O Censo chegou aqui na semana passada. A moça, caminhante de fôlego, como todos os recenseadores, bate de porta em porta, atualizando dados dos últimos 10 anos.

Uma década e muita coisa mudou, certamente, desde o último levantamento.

Saneamento, escolaridade e renda são alguns dos itens que constam neste questionário rápido e super importante para atualizar uma série de políticas públicas que podem beneficiar toda a população brasileira. Ainda assim, há quem não queira responder e nem receber essa turma que tenta agilizar o quanto antes a finalização deste processo.

De qualquer maneira, não há desculpa, já que o questionário pode ser respondido por telefone ou preenchido pela Internet, caso não haja ninguém em casa na hora da visita.

Particularmente, acho importante responder sinceramente às perguntas para que se tenha um perfil mais fiel e atualizado de como estamos, quantos e quem somos neste país continental, de tanta gente espalhada por aí,  que nem temos ideia da real situação da maioria da população.

Que o Censo consiga espelhar isso e abastecer o banco de dados sobre a vida real dos brasileiros, com informações que retratem a verdadeira diversidade e as desigualdade deste país.

Diferenças importantes que podem nelhorar ou piorar a vida de muita gente, dependendo das ações que virão a partir disso, o que não é tarefa fácil.

Então, se puder, receba os recenseadores com gentileza e alegria. Aqui em casa, fui entrevistada por uma moça baiana, que reside no Rio Grande do Sul, na nossa cidade que não tem praia, mas que, segundo ela, é a mais bonita da região, em meio às flores, à natureza e ao silêncio de alguns bairros, além da inigualável qualidade de vida que temos por aqui.

Só por isso, agradeci a vida que temos, torcendo para que toda a população deste país também possa ser contemplada com o melhor, em qualquer lugar, com ou sem praia, neste raio X da vida de cada um.