Representante brasileira, igrejinhense Taiana Cristina Hirt, fica em 2º no concurso Curvy Queen Universe

“Uma mulher bonita é aquela que cativa por onde passa, mas não somente por sua beleza, mas por sua personalidade e essência.” A frase foi dita por Taiana Cristina Hirt, de Igrejinha, que representou o Brasil no concurso de beleza internacional Curvy Queen Universe e ficou com o segundo lugar no certame. Aos 34 anos, a designer de móveis e de interiores e estudante Arquitetura e Urbanismo, carrega a titulação que evidencia a beleza de mulheres com manequim entre 50 e 60. A competição internacional aconteceu no final de julho, com final no dia 30, diretamente de Punta Cana. Ao longo do concurso, que iniciou no dia 26, uma série de atividades com desfiles, seção de fotos, festa e ensaios que começavam bem cedinho e se estendiam ao longo do dia.

Taiana conta que se sentiu honrada em poder levar o nome do país para a República Dominicana, pois, em um país muito grande e entre tantas mulheres lindíssimas, teve essa oportunidade única. Ter alcançado o segundo lugar na competição é motivo de muita alegria. “Este título tem um significado muito importante. É um título que não é só meu, é de cada uma das pessoas que me incentivaram e apoiaram nessa trajetória. Eu me sinto dando voz a mulheres que assim como eu, estão fora do padrão tradicional de beleza, mas que nem por isso, se deixam contaminar por toda a pressão estética pela qual passam todos os dias, mulheres que apesar de tudo, se sentem lindas, poderosas e se amam muito”, declara.

Beleza que vai além do padrão

Taiana celebra o concurso realizado em Punta Cana como algo muito necessário por reunir diversas categorias, evidenciando belezas de diferentes tipos. “Esse tipo de concurso reforça a importância da normalização das diferenças, não somente físicas, mas também culturais. E vai de encontro à importância de sabermos respeitar essas diferenças”. Desde que Taiana conquistou a vaga para representar o Brasil, ela se tornou uma inspiração para muitas mulheres que se identificam e inspiram. “Penso que é nosso papel, incentivar e inspirar as pessoas para que busquem seus sonhos e passem por cima dos preconceitos. Durante muitos anos eu me escondi do mundo, porque eu me considerava inadequada e fora do padrão, até que em um determinado momento, eu fiz as pazes comigo mesma e parei de buscar caber em um lugar pequeno demais. Tinha muita Taiana para um espaço tão pequeno e sem dúvidas, essa foi a minha melhor escolha”, incentiva.

A vice Miss Curvy Queen Universe relembra que foram 10 meses entre o anúncio do concurso e a etapa internacional e que este foi um período de muito aprendizado. Para ela, toda a experiência reforça algo que ela acredita. “A vitória não está na linha de chegada, está no caminho até ela. Eu contei com o apoio de muitas pessoas, ter uma consciência clara de todos esse processo, pensar em todas as etapas, em toda as ações que promovi e em todas as pessoas que me ajudaram de alguma forma, enche o meu coração de esperança e me emociona. Não somos nada sozinhos e eu sou muito grata a todos por essa experiência incrível”, finaliza.

*Fotos: Paty Amaral

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