Uma das personalidades históricas mais tradicionais da história de Santa Maria do Mundo Novo, que dá origem a Taquara e ao Vale do Paranhana, certamente é Tristão Monteiro. A comunidade da região terá oportunidade de conhecer mais sobre ele através da exposição “Tristão Monteiro na Taquara do Mundo Novo”, que será exibida no saguão da Prefeitura de Taquara entre os dias 16 de maio e 17 de junho.
Será uma coletânea de fotos antigas e de objetos pessoais pertencentes a Tristão Monteiro, o fundador do Município, emancipado em 1886, em uma atividade que integrará a programação da 20ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus. Quem organizará a mostra no Município será o Museu Histórico Municipal Adelmo Trott.
De acordo com o chefe da Divisão do Arquivo Histórico, Maicon Rodrigues, será apresentado para o público a influência de Tristão Monteiro em Taquara. “Além das fotos e objetos pessoais, o trabalho mostra algumas iniciativas adotadas pelo Tristão Monteiro no século XIX, como a doação do terreno para fazer a atual Praça Marechal Deodoro, ou a doação do terreno para fazer as igrejas Católica e Luterana. Também falaremos da Rua Tristão Monteiro, nomeada desta forma em sua homenagem, e que conta com repletos casarios antigos que contam a história do Município”, explica.
Compromisso com a história de Taquara
A prefeita Sirlei Silveira ressaltou a importância desta exposição, que conta a história dos primeiros anos da cidade de Taquara. “A história do nosso Município se confunde com a do Tristão Monteiro, que abriu caminho para a chegada de muitas famílias antes mesmo da emancipação de Taquara. Reconhecer o nosso passado é essencial para entendermos quem somos nós e de onde viemos”, conta.
Maicon complementa que o trabalho busca mudar a concepção de visão dos moradores com relação a história do Município, uma das prioridades da Administração Municipal. “Nós só vamos mudar a visão dos taquarenses sobre o Município e fazer o engajamento das ações promovidas pelo poder público se as pessoas conhecerem essa história, se identificarem e se sentirem pertencentes”, destaca.