Ao definir-se como um músico sonhador, já é possível imaginar um pouco sobre quem é Junior Giehl. O artista acaba de lançar seu primeiro EP solo autoral, intitulado “Colorindo Dias Cinzas”. Do nome, também muito se imagina sobre a proposta das canções, que levam uma mensagem positiva aos ouvintes. Figura carimbada nos pubs e bares da região, Junior Giehl é cantor, compositor e multi-instrumentista. Versátil e eclético, mistura suas referências contemporâneas com clássicos do pop rock, folk e country.
O músico realizou em setembro um projeto no qual vinha se dedicando nos últimos cinco anos, mas para o qual se prepara há muito mais tempo. “Eu sempre quis passar uma mensagem através das minhas músicas e, de uma forma bem simples e sutil, escrevi o ‘Colorindo Dias Cinzas’. Gosto de pensar que essas músicas podem ajudar alguém de alguma forma”, explica o artista.
Com cinco músicas (“Até”, “Horizonte”, “Asas”, “Ponto e vírgula” e “O Céu Te Roubou De Mim”), o álbum de estreia tem letras que falam de amor, mas também de autoconhecimento, autoperdão e perseverança. Junior conta que a canção “Ponto e vírgula”, por exemplo, é uma alusão à tatuagem adotada como símbolo contra a depressão e doenças similares. A música fala de seguir em frente na esperança de um amanhã melhor.

“Eu componho e escrevo há muito tempo, mas ainda não havia divulgado nada meu. Lançar esse EP, pra mim, se tornou importante por isso. Marca o início de uma nova fase da minha vida. A fase em que assumo pro mundo o que faço”, reflete. Para a produção de suas composições, Junior contou com a participação de Augusto Seimetz (teclados e gaita) e de Fabio Caldo (baixo). “Musicalmente é um disco solto e ‘despreconceituoso’. Juntei elementos não tão comuns de se mesclar, mas que caem bem aos ouvidos por causa de suas harmonias simples e melodias delicadas”, explica.
Música sempre presente
Nascido em Igrejinha e criado em Taquara, onde reside, Junior começou a tocar teclado com 13 anos. Aos 15, foi para a bateria. No ano seguinte, começou a tocar violão e cantar. Foi quando entrou para o mundo da música de forma definitiva. A partir daí, foi somando experiências que o fizeram chegar ao que hoje pode ser considerado um momento divisor em sua carreira. “Com 18 anos eu já participava de uma banda de baile, que serviu como uma escola pra mim. Além dessa, tive uma banda de reggae com meus amigos, chamada Jacobina, e gravamos também um EP. Hoje eu toco sozinho fazendo voz, violão e harmônica em bares e pubs”, relembra orgulhoso ao olhar para trás e ao celebrar o lançamento do EP.

Aos 23 anos, Junior começou a trabalhar no Studio A3 e foi mais ou menos por essa época que ele começou as produções desse EP que agora se torna uma realidade no mercado. “Foram quase cinco anos de produções e, nesse tempo, muita coisa mudou na “ideia instrumental” das músicas. Das primeiras gravações, pouca coisa permaneceu. No fim, tudo foi refeito, até mais de uma vez, na procura pelos elementos que ornassem bem com a proposta do álbum”, conta sobre o processo.
O resultado pode ser conferido nas plataformas de streaming além das apresentações que o artista realiza por toda a região.
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