Nesta quarta-feira, 15, acontece mais uma programação do “Ano Cultural do Parlamento Gaúcho”, iniciativa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em apoio ao setor cultural do Estado. A partir das 20 horas, no Teatro Dante Barone, quem sobe ao palco é a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), que fará a apresentação “Clássicos Gaúchos“. O público poderá prestigiar o espetáculo no local: basta garantir o ingresso na bilheteria do Teatro, que funcionará no dia do espetáculo a partir das 12h até às 20h, e levar 1 kg de alimento não perecível (Conforme disponibilidade de ingressos. Há limite de dois ingressos por CPF.). O evento também será transmitido ao vivo pela TV Assembleia, Facebook e YouTube da Assembleia Legislativa do Estado e pode ser acompanhado pelos gaúchos em qualquer lugar do mundo.
O repertório, com regência do maestro Evandro Matté, tem forte presença da música gaúcha, marcando a passagem da Semana Farroupilha e os 50 anos do movimento nativista que serão celebrados em 2021. Também presta homenagem ao grande compositor argentino Astor Piazzolla, no ano de seu centenário, com as peças “Fuga y Misterio” e “Oblivion“.
Artista revelado no ciclo dos festivais nativistas, o cantor Victor Hugo subirá ao palco para interpretar três canções que marcaram a história do festival Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana: “Gaudêncio Sete Luas”, de Luiz Coronel e Marco Aurélio Vasconcellos; “Desgarrados”, de Sérgio Napp e Mario Barbará; e “Veterano”, de Antônio A. Ferreira e Ewerton Ferreira. O concerto é uma oportunidade única de apreciar uma orquestra executando esses e outros clássicos compostos por Guerra-Peixe, Guinha Ramires, Alfred Hülsberg, Leonardo, Teixeirinha e Geraldo Flach.
Sobre Evandro Matté (regente)

É diretor artístico e maestro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, da Orquestra Theatro São Pedro e do Festival Internacional SESC de Música, em Pelotas. Realizou sua formação musical na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na University of Georgia (Estados Unidos) e no Conservatoire de Bordeaux (França). Desde 2006, atua como regente e, como convidado, já esteve à frente de orquestras de Uruguai, Argentina, China, Portugal, República Checa, Croácia, Alemanha, Itália, Colômbia e Estados Unidos. Em 2019, foi condecorado pelo Ministério da Cultura da França pelo desenvolvimento das artes francesas em seu domínio artístico.
Sobre Victor Hugo (solista)

Artista revelado no ciclo dos festivais nativistas, onde, inúmeras vezes, recebeu premiações de melhor intérprete. Destacam-se suas participações na Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, no Musicanto Sul-Americano de Nativismo de Santa Rosa, Moenda da Canção de Santo Antônio da Patrulha, Ciranda Musical Teuto-Rio-Grandense de Taquara, entre outros festivais. Sua discografia é composta pelos álbuns: “Victor Hugo – Cada vez mais”, disco de estreia e que lhe concedeu o Prêmio Sharp de Música em 1988 como revelação masculina na categoria MPB; “Victor Hugo – Tchê”; “Victor Hugo – Coisarada”; “Vivências”, este em parceria com Geraldo Flach e composto inteiramente por canções de autoria de Sergio Napp e de Mario Barbará; “Victor Hugo – Cibernauta”, inteiramente composto por canções de autoria de Jerônimo Jardim.
*Foto de capa: Maestro Evandro Matté e OSPA em 7 de agosto 2021. Crédito da foto: Leandro Rodrigues/Divulgação, OSPA