#blackfriday #empreendedorismofeminino #isolamentosocial #marinaruybarbosa

O texto de hoje é um pouco sobre todos os últimos acontecimentos. Bem, não sobre todos, mas alguns importantes que andei observando nesses últimos dias. Um misto de sentimento de alegria e de vazio, de medo e realização, de esperança e de desespero. Tudo junto, tudo intensamente vivido, tudo misturado em cada um de nós, que dia após dia procura um equilíbrio em meio ao caos.

É bom estar em casa. Ou melhor, é bom ter uma casa para estar e superar o isolamento social com conforto, privacidade e o máximo de paz possível.

Localidade maravilhosa disponível para alugar pelo Airbnb (um sonho, não é?)

Lar, doce lar. Não é? Nem para todos.

Para mim, isso é muito bom: trabalho em casa há anos e já tenho minhas rotinas e prioridades, já distribuo meus afazeres nas horas de meus dias de trabalho e tenho a felicidade de compartilhar esse teto com um noivo amoroso, atencioso e que me motiva. Nossa geladeira tem comida, aqui não falta energia elétrica e nem internet. Estamos com saúde, nos amamos e nos respeitamos. Entendemos um o momento e espaço individual do outro e partilhamos dos momentos a dois com alegria, intensidade e entrega.

Mas esses dias isolada de tudo e de todos, vendo a maioria dos meus amigos e familiares viajando, curtindo, vivendo, tirando fotos como se absolutamente nada estivesse acontecendo no mundo, me fizeram pensar em todas as mulheres que não estão na mesma posição que eu. Mulheres que estão presas com seus agressores. Que não conseguem focar em trabalho, pois a casa é tão barulhenta, que não há como ouvir a própria mente trabalhando. Estar em casa apenas é bom para quem tem um lar. De resto, é tortura.

Eu gosto de sair e amo voltar para minha casa. Amo ter meu espaço em meio ao caos que sacode tudo lá fora. Amo poder descansar sem medo, aproveitar esse descanso. Aqui em casa eu trabalho, descanso, amo, sou amada, produzo, sonho, penso e reflito. Esse espaço de troca e de reflexão está presente em todas as minhas atividades dos últimos 9 meses.

A pedido da promotoria, prefeitura de Monte Alto (SP), faz campanha contra a violência doméstica

9 meses em casa, o tempo de uma gestação: esperando dias melhores, melhores oportunidades a todos, aguardando os resultados das eleições pelo país e esperando que cada um saiba fazer a sua parte para a melhoria do mundo. 9 meses aguardando a vacina entre brigas e acordos políticos, ataques a países a, b e c.

Quantos meses mais? Não sei. Vamos aguardar e, nesse meio tempo, procurar o equilíbrio entre corpo, mente e coração, surtando o menos possível e cultivando a esperança de que tudo isso passará.

Casos de Covid 19 aumentam no Brasil

E claro, estamos em semana de blackfriday e os #descontos e #ofertasimperdíveis estão por todos os lados. Não é? Cuidado. Nem tudo que brilha é ouro e nem tudo que está ‘mais em conta do que o normal’ está, de fato, com um bom preço. E nós, isolados em casa, estamos mais suscetíveis a cometer exageros de consumo que depois serão lembrados meses e meses em nossas faturas de cartão de crédito.

Cuidado com as “ofertas imperdíveis” de Black Friday

#consumismo sempre foi uma atitude muito enaltecida pelas marcas e pelo capitalismo em geral, mas o final do ano sempre traz ações de vendas mais agressivas. Sabemos que incitar a compra de milhares de produtos faz com que as populações ao redor do mundo sintam-se mais confortáveis a gastar. Isso desde sempre. A questão é que nesse Natal, o cenário catastrófico está um pouco pior. Outch! Isso é possível? Meu amigo, não imagina o quanto a lei de Murphy é poderosa.

Não parece que alguns estão esquecendo muito rapidamente que estamos – ainda! – em pandemia? O desemprego ainda está crescendo no nosso país e quem está em busca de recolocação, não está conseguindo uma nova oportunidade. A palavra da vez é prudência. A verdade é que não sabemos como será 2021 e quais desafios esse novo ano nos trará de “presente”. Da mesma forma, não fazemos ideia de quando a bendita #vacina para #covid_19 estará disponível. E até lá, precisamos ter o entendimento de que se as coisas mudaram, nossas prioridades também deveriam estar diferentes.

#consumoconsciente é mais do que uma tendência: deve ser uma realidade. Nem tudo que está ‘barato’ é para mim. Pergunta aí para ti: 1. Precisa mesmo adquirir o produto ‘x’? 2. A compra desse produto não vai te deixar apertado o resto do ano? Reflita.

Ah, mas o ser humano ama poder adquirir coisas. Coisas e mais coisas. Por que será que todos nós amamos adquirir coisas?

Trabalhamos feito malucos para investir em produtos que não precisamos e ficar pagando por eles por meses, apertados, em casa, e sem nem poder usar em lugar nenhum – olha eu, sempre otimista, acreditando que todos sossegarão as bundas em casa. Ai.. ai.. Uma sonhadora.

Cuidado com o teu dinheiro, ele representa o tempo da tua vida que foi dedicado para obtê-lo. Teu tempo de vida vale quanto?

E agora, vamos refletir sobre o termo BLACK FRIDAY: literalmente quer dizer sexta-feira negra. Já parou para pensar que a semana de promoções e preços “mais em conta” está relacionada a uma cor – preta? Do alto da pirâmide de nossos privilégios brancos, não é costume reparar no que não nos atinge, não é? Aguçar o olhar, é preciso. Eu particularmente não gosto dessa expressão. Estou pesquisando sobre a sua origem e ainda não cheguei a uma conclusão. Assim que possível, compartilho mais a fundo sobre esse assunto por aqui. Temos que refletir sobre as coisas que nos fazem sair da zona de conforto, não é? Pensar, caro amigo, também é resistência e luta.

E aí, a gente pensa sobre ousadia e criatividade, imagem e marketing de influência. O Efeito Orna – projeto educacional das irmãs Alcântara, proporcionou uma aula incrível sobre Ousadia Empreendedora. As irmãs Débora, Barbara e Julia contaram casos divertidos, inusitados e criativos do início de suas carreiras. Casos que exigiram que elas fossem autênticas, acreditassem e fossem ousadas para conquistar os seus objetivos.

Ao longo de mais de uma década de trabalho e criação de conteúdos sobre marketing de influência, branding e empreendedorismo, as irmãs reforçaram sua autoridade nas redes e a sua presença digital. Não é segredo que são inspirações para mim e que sou sim muito feliz por fazer parte da equipe criativa Orna Group.

Irmãs Alcântara

Ah… e isso me faz lembrar como eu estava em um passado não tão distante. Se em 2016 eu não tivesse acreditado em meus projetos e planos, vindo procurar oportunidades em São Paulo, começando a prospectar mundo afora, eu com certeza não teria saído do lugar.

Moro em Igrejinha e em São Paulo, divido meu tempo e energia nesses dois lugares e vou em frente. É fácil? Não. A pandemia adiou minha temporada no sul? Sim. Eu canso? Demais. Mas é isso. Coloquei na cabeça que queria fazer acontecer e estou fazendo acontecer. Não tem muito o que fazer nesse sentido: quer conquistar algo que deseja muito? Batalhe por isso.

Sabe o que eu mais senti falta no começo da minha jornada empreendedora? De apoio. E apoio que eu digo não é tapinha nas costas e comentários do tipo “ahhhh.. que lindo!”, sabe? Apoio no sentido de “hey! Tô passando pelo mesmo que tu. Sei quais são as tuas dores, vamos juntos, eu te ajudo e tu me ajuda!”. Eu senti falta do que hoje está possível adquirir facilmente: o portal de conteúdo por assinatura What The Duck (WTD), do EFEITO ORNA.

Sexta-feira, 27 de novembro, abre novamente o período de assinatura do WTD. Será por tempo limitado e por um valor muito em conta. Conteúdos sobre branding, marketing de influência e empreendedorismo + rede de apoio de empreendedores que vivem a mesma realidade que a gente + suporte dedicado da equipe de Sucesso do Aluno (oi, eu faço parte!) + de 300 páginas de apostilas digitais + aulas semanais + ambiente para debater e refletir os assuntos + espaço para escrever artigos e contar nossas ideias + um monte de novidades que estamos pensando e organizando. Acesse mais informações AQUI.

Ser ousado no empreendedorismo é ser criativo e corajoso. Ousadia sem muito foco e garra não ajuda. Ousadia é ATITUDE. Atitude requer AÇÃO.

E qual será a tua atitude nesse período de tantas promoções? Investirá em uma roupa superfaturada ou em conhecimento para voar cada vez mais alto? Eu sempre vou optar por investir em conhecimento. Afinal, foi todo o investimento em estudo e qualificação que me permitiu estar aqui, hoje, ainda no páreo. E se eu penso sobre como é difícil vencer tendo acesso a tudo ao alcance das minhas mãos, como eu sempre tive, nem consigo imaginar o quão difícil seja batalhar sem ter estudo, qualificação, ajuda e esperança.

Somos o país do MEI e dos empreendedores por necessidade: aqueles empreendedores que entre ter emprego e não ter emprego, optam por pagar um MEI mensal e poder prestar algum serviço.

Há poucos dias atrás comemoramos duas datas muito importantes e correspondentes: o dia da criatividade (17 de novembro) e o dia do empreendedorismo feminino (19 de novembro). Quantas mulheres incríveis existem ao nosso redor? Quantas vezes essas mulheres criativas solucionaram problemas que ajudaram a tantas outras pessoas? E quantas dessas mulheres receberam apoio de seus familiares, amigos e parceiros (as) de vida?

Difícil haver uma semana na qual não recebo mensagem de alguma amiga dizendo que terminou o namoro/noivado/casamento porque estava cansada de não ter apoio. As estatísticas em isolamento social apenas aumentam. Mas muito antes da #pandemia, por anos, vivi relacionamentos nos quais minha criatividade foi reduzida a “nossa, pagam tudo isso por um desenhinho desses?”.

–Ilustração em aquarela, de minha autoria

Pessoas desconhecidas me elogiando por meus textos enquanto eles nunca foram lidos por quem eu mais prezava a opinião. E aí, após anos de dedicação a relacionamentos afetivos que já haviam acabado e apenas eu não havia percebido, as pessoas se afastaram, eu me afastei e o noivado de 12 anos acabou. Abri mão de oportunidades incríveis em outras cidades do país, pois não queria ficar longe. Acabei me moldando e dizendo amém para várias coisas que hoje vejo que jamais deveria ter concordado.

Quando isso tudo aconteceu comigo, embora o término tenha sido maduro e civilizado, a verdade é que eu estava destruída. Minha autoestima estava lá no chão. Não tinha mais certeza de nada. Ninguém é perfeito e eu não culpo meus “exs” – amigos, noivo, familiares – pelas minhas escolhas, mas lembro bem que em 2014 estava no meio de um mestrado e fui defender a banca de qualificação chorando. E foi duro ouvir da banca que “esperavam mais de mim”.

O que aprendi: não importa o quanto tu ame alguém, nunca coloque nada e nem ninguém acima de ti. Não permita que homem nenhum te impeça de ser a mulher que deseja ser. Tua carreira não olhará para ti, algum dia, dizendo não te amar mais. Amor próprio é sim, fundamental. Se hoje tenho alguém que me ama e respeita ao meu lado, é porque aprendi a não me colocar atrás de ninguém.

Eu e meu parceiro de aventuras, Eric

Assistam ao documentário @chiaraferragniunposted – é maravilhoso! Conta a história da Chiara Ferragni, uma influencer que ganhou o mundo acreditando no poder da projeção de sua imagem pessoal associada a grandes marcas de moda. Hoje ela possui uma série de empreendimentos incríveis e alguns deles, podem ser conhecidos através desse conteúdo disponibilizado pelo Efeito Orna.

Imagem pessoal. Ah, essa danada. Enfim, chegamos ao último tópico dessa coluna de hoje de repertório variado: a contratação de Marina Ruy Barbosa como Diretora de Moda pela ZZ’MALL. Marina publicou sobre isso em seu perfil no Instagram.

Não preciso nem dizer o alvoroço que isso causou no meio criativo, não é? Pipocaram comentários negativos, ressaltando sobre a ‘injustiça’ de contratar uma famosa para esse cargo em detrimento de tantos profissionais de moda bem preparados e dispostos a trabalhar.

Marina Ruy Barbosa

Vamos falar, então, sobre marketing de influência?

O que a Marina tem que os demais interessados na vaga de Direção de Moda não têm?

  • Reconhecimento – por ser uma atriz aclamada no Brasil, as pessoas reconhecem a Marina, acompanham a Marina, desejam saber mais sobre a Marina. A contratação da ruiva é vantajosa por muitos motivos;
  • Reputação – por ser reconhecida, a reputação e presença digital da Marina Ruy Barbosa são muito fortes;
  • Visibilidade – Marina pipoca em capas de revistas, entrevistas mundo afora, novelas e programas da rede Globo, redes sociais. Ela é vista e é lembrada;
  • Credibilidade – Marina passa autoridade e credibilidade. A fã da Marina enquanto atriz, amará ter produtos com a assinatura da ruiva – a exemplo disso, sua marca Ginger, que possui produtos caríssimos que esgotam como água no deserto;
  • Alcance – Marina possui quase 4.0.M.I.L.H.Õ.E.S de seguidores no Instagram. Isso é uma grande audiência. Ela fala e ela é ouvida. As pessoas seguem o seu perfil porque desejam saber mais sobre o que ela tem a dizer;
  • Aceitação do público – e claro, ela possui a aceitação do público que a admira e acompanha.

O que a Marina não tem?

Estudo formal em Moda. Mas pode vir a ter, se quiser.

E a real pergunta que deveríamos fazer é: ela precisa de estudo e graduação acadêmica em moda?

Eu, como apaixonada por conhecimento que sou, direi que sim, é importante. Mas para a Marina, não é. E sabe por quê?

  • Marina trará a visibilidade e será a cara da marca, mas não será a executadora das ideias criativas, tampouco a profissional que irá materializar as ideias em produtos;
  • Há uma equipe de designers, estilistas, desenvolvedores de materiais e pesquisadores de moda por trás de cada ação que levará o nome da Marina. Lembra das campanhas que a ruiva assinou para a Vivara? Não preciso dizer que ela não é designer de joias, certo?;
  • Marina trará o buzz para a marca. Os criativos que estarão em sua equipe, farão o hard work. Modelagem, costura, pesquisa? Não são as tarefas de Marina. Marina trará o glamour, algumas ideias e a sua imagem. E isso não é pouca coisa.

Por anos vivemos na bolha da importância da qualificação profissional. Nós, millenials, crescemos ouvindo sobre como é importante estudar e nos qualificar, pois o mundo é nosso, não é? Crescemos, estudamos e nos qualificamos e ploft! Percebemos que todo o estudo não é assim tão importante. E aí, muitos de nós ficam indignados com notícias como essa, enaltecendo uma celebridade em um cargo criativo.

Vendo pelo lado da marca, não sejamos ingênuos: contratar um desconhecido competente jamais trará a visibilidade da contratação de uma global conhecida e de forte marca pessoal. Não adianta espernear. Não adianta ‘xingar muito no Twitter’.

É duro pensar que tantos talentos nunca conseguirão uma real oportunidade na área criativa, após tanto investimento e dedicação? Sim, é. Muito. Mas do ponto de vista das marcas, é preferível optar, sempre, pelo que e quem vende mais. E Marina, meu amigo, vende. É engajada socialmente, promovendo ações através de sua marca de vestuário chamada Ginger; é uma jovem mulher empreendedora; é adorada no Brasil e começa a despontar a sua influência no exterior do país.

A pandemia desencadeou a necessidade de repensar os formatos de marketing on-line. O marketing de influência surge, desse modo, como um grande exemplo do espírito de nosso tempo: queremos consumir produtos com os quais nos identificamos. E a verdade é que a bola da vez, é a Marina. Antes de ser influencer, é preciso ser relevanter. Ouvi isso em algum lugar e adorei. Ok, estou me apropriando, mas aceito saber a fonte correta para dar o devido crédito, ok?

Intensa essa coluna de hoje, não é? Isso que dá acumular tantos assuntos. Mas isso é bom, também. Nos chacoalha, faz pensar. Que possamos pensar sobre isso tudo e mais um pouco. Precisamos.

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