É o fim da picada?

Tem ídolos que nos acompanham para sempre, ainda e depois de mortos. Só nos damos conta de que estamos envelhecendo, também, quando eles partem, mesmo sem o consentimento dos fãs.

Porque ídolo é sempre jovem. Não envelhece! Simplesmente morre um dia, como todos, mas não deveria! Nos deixam, apesar dos protestos e do legado que, obviamente, perpetuaremos para sempre, até em vinil ou nos filmes antigos em VHS (quem tem mais de 50 sabe o que isso significa).

Como sobreviver sem Rita Lee, a nossa deusa desde a adolescência? E agora a Tina Turner e tantos outros que se foram nos últimos meses. A maioria já com uma certa idade, tá certo, ou com alguma enfermidade grave, mas eternos jovens na nossa memória afetiva de fã porque ídolo não adoece. Desaparece, evapora, some no ar, mas continuará existindo enquanto vivermos.

Porém, “como é estranho ser humano nessas horas de partida“, diz a letra na canção de Rita Lee porque, realmente, “a gente não sabe se vai ou se fica”, se “é o fim da picada” ou o fim da linha.

Perder um ídolo é como perder alguém muito próximo da família, mas de forma totalmente diferente porque para os fãs, eles continuam vivos (os ídolos) por meio da sua arte.

E talvez seja por isso que a arte existe, porque só a vida não basta.

*Minha eterna homenagem à Rita Lee, ovelha negra que nos ensinou a não seguir o rebanho.

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