Professor e atleta de corrida de Igrejinha participa de imersão no Quênia

Em todas as áreas, se inspirar e ter a oportunidade de conviver com os melhores é um desejo. Nas competições de corrida, os quenianos costumam marcar presença nos pódios de eventos internacionais e são referência de alta performance. Sabendo disso, o professor e corredor Lucas Radtke, de Igrejinha, se inscreveu e foi um dos selecionados para participar da jornada “Casa dos Campeões” – Kenya Experience Brasil, que levou brasileiros ao Quênia, na África. No último dia 14 de abril ele embarcou rumo ao país africano que é berço dos melhores corredores da atualidade. Foram duas semanas de uma intensa imersão cultural e social, treinando com os corredores quenianos e conhecendo de perto a sua rotina de treinos.

Lucas conta que conhecia o projeto, que é comandado pelo treinador Ademir Paulino, e que quando soube das inscrições para a nova turma se inscreveu e foi um dos sorteados para participar. No total, 30 brasileiros participaram da imersão, divididos em dois grupos sendo que um deles foi uma semana antes e Lucas integrou o segundo grupo. Seu objetivo principal era o de trazer um grande aprendizado técnico, mas a experiência foi muito além. “Fui surpreendido com uma cultura riquíssima, uma simplicidade e também pobreza extrema. Voltei para casa com muito mais coisas na bagagem do que achei, aprendi que as dificuldades eles transformam em força, que ao contrário do Brasil, muitas vezes as dificuldades viram uma desculpas.”

No que se refere aos treinamentos, chamou atenção a intensidade com que os quenianos o fazem. “Eles se dedicam 110% à corrida. É um país muito pobre, sem emprego e essa é a única oportunidade que eles têm de melhorar de vida. Treinam muito em busca de conseguir se destacar a nível regional, nacional e tentar encontrar alguém que agencie para levar a outros países para correr e ganhar dinheiro. A concorrência é muito grande, a maioria não pode ter outro emprego e correr em paralelo, então é inviável isso, pois os outros vão treinar como uns leões o dia todo. Além de que conseguir trabalho já é muito difícil, pois só o que tem é um pouco de agricultura. Sem dúvidas temos muito o que aprender com os quenianos, se eles são os melhores, fazem muito por merecer por tudo que vivem lá.

Lucas fez a viagem com o apoio de SPM Couros, Pro Alto, Dalva Nunes, Odonto Vitta Clínica Odontológica, Savee e Kasper Materiais de Construção.

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