Há uma grande diferença entre escolher um curso na faculdade e a construção da carreira.
Em época de vestibulares, vale conversarmos sobre a diferença entre profissão e carreira. A escolha de um curso na faculdade não traça uma linha determinante quanto ao seu futuro. Indivíduos com a mesma profissão podem construir caminhos muito diferentes. A sua história e construção da sua carreira são únicas.
Ao conversar com muitos adolescentes e também adultos percebo que ainda são muito presentes: a dúvida, as influências familiares, o medo de errar.
Como tornar mais leve essa difícil decisão?

Profissão é diferente de carreira. Há elementos centrais em cada profissão, por exemplo, na Psicologia ‘entender o comportamento humano e as emoções’, na Medicina ‘estudar aspectos biológicos, saúde e doença’, na Engenharia Civil ‘o cálculo e a construção’. Em Direito, ‘entender sobre as leis, direitos e obrigações dos cidadãos’, em Jogos Digitais ‘a criação e o desenvolvimento de jogos’. O que você prefere?
Na hora de decidir um curso na faculdade, escolha o curso que tem como elemento central o que você mais se interessa. Verifique caminhos possíveis dentro da profissão, mesmo que você ainda não tenha essa definição de área de atuação. Entenda alguns cenários possíveis dentro dessa profissão e veja se algumas opções lhe agradam.
Vale a pena conferir esse texto com dicas de como tomar uma decisão segura e assertiva (confira aqui) e também um vídeo no meu canal no YouTube sobre enxergar possibilidades.
Depois da sua formação inicial será possível escolher diferentes cursos de especialização e voltar-se para áreas bastante diferentes da formação inicial, não há uma regra. Por exemplo, já acompanhei um profissional que fez como formação inicial Relações Internacionais e depois especializou-se em Design. Conheço quem fez Psicologia e depois foi para a área de gestão e negócios. Engenheiro Civil que fez especializações na área da Educação, Filósofo que especializou-se na área de Tecnologia da Informação.
Carreira é algo que se constrói ao longo de toda a vida utilizando toda a sua bagagem e repertório.
Não vivemos em um mundo estático, mas pelo contrário, o contexto muda e o próprio indivíduo se modifica. A Lu de hoje não é mais a Lu de ontem. Há dezessete anos atrás eu não sabia a carreira que construiria e também não sei como será daqui dez anos. Tenho ideias mas não determinações. Os interesses profissionais ao longo da vida podem mudar e precisamos ser flexíveis quanto a isto, entendendo que ao longo da vida teremos muitos pontos de decisão de carreira e que não há certo e errado.
Não temos como prever o futuro exato, mas podemos visualizar possíveis futuros e começar a construir agora, entendendo que o cenário interno e externo pode se modificar.

O planejamento de carreira não é estático, ele deve ser pensado e realinhado a cada seis meses. Decisões de carreira são tomadas ao longo de toda a vida.
Atenção, pergunte-se:
Minhas escolhas hoje contemplam interesses que tenho? Essas escolhas podem me levar para um lugar que quero ir? Se a resposta for sim, VAI FUNDO E SIGA CONSTRUINDO O SEU CAMINHO.
Para quem está na dúvida se prioriza a paixão ou o salário, te convido a conferir o que tenho para te dizer sobre isso:
Estou sempre aqui para te ajudar em relação a temática de carreira. Me acompanhe também no @lulindencarreira.
Forte abraço, Lu