Prestar atenção ao estilo, ao uso das palavras e à estrutura das frases é fundamental para perceber o que funciona e o que não funciona no texto escrito. Sempre que possível, revise seus textos e analise o que poderia ter sido feito de forma diferente e melhor. Pergunte a si mesmo: onde há clareza? Onde há confusão? Quais vícios estão presentes no meu texto?
Essa prática não é apenas um exercício de autocrítica; é uma ferramenta para reconhecer a evolução da sua escrita. Como sempre digo, escrever bem é, em grande parte, reescrever. Eu reescrevo os meus textos, várias vezes. O primeiro rascunho é apenas uma base bruta que precisa ser lapidada. Na reescrita, você encontra a oportunidade de ajustar o ritmo, cortar excessos e evitar todos os vícios que enfraquecem seu texto.
Não se limite a um único estilo de escrita. Explore diferentes vozes narrativas, estruturas de frases e gêneros literários. Lembre-se de que cada palavra deve ter um propósito claro para estar onde está. Escrever com clareza sobre o que se deseja comunicar é essencial. Atenção ao detalhe não é apenas uma questão de precisão, mas de respeito pelo leitor e pelo próprio texto.
A busca por um estilo literário consciente e refinado é interminável. Essa é a beleza da escrita: sempre há o que aprender, melhorar e descobrir. Evitar os vícios de linguagem é apenas o começo da jornada. O verdadeiro desafio é continuar escrevendo com rigor e paixão, permitindo que sua voz evolua a cada nova frase e página.
Nunca esqueça que o objetivo não é a perfeição, mas a autenticidade. É encontrar na linguagem a expressão mais verdadeira de si mesmo. A escrita consciente é um ato de escuta atenta, tanto do mundo quanto do que se passa no seu interior. Continue lendo, escrevendo e reescrevendo, e você transformará a escrita em uma extensão e continuidade da sua própria existência.