Faltaram palavras nas últimas semanas. E ainda faltam. Escrever nem sempre ajuda. Tampouco, falar.
Resta o olhar de desalento de quem não consegue enxergar mais nada. E o auxílio voluntário daqueles que enxergam além.
Onde falta tudo, não há nada a dizer e muito a fazer. Nem todos conseguem dar, doar, solidarizar. Há os que calam por medo e os que, corajosamente, gritam com o silêncio.
Mas ainda restam os bons, os melhores que muitos. Maioria, creio eu, que sempre fala em nome dessa tal humanidade que não tem mais jeito ou tem… será?
Restam esses, que se travestem de gente, mas que no fundo são anjos com asas que se abrem contra nossa omissão e escancaram os erros que não temos palavras para descrever.
Amei esse texto!
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