A cantora Isabela Fogaça proporcionou um espetáculo emocionante no Centro de Eventos da Faccat, onde reviveu sua trajetória musical e pessoal, e ainda destacou sua conexão com a Ciranda Musical Teuto-Riograndense, que ocorria em Taquara entre os anos de 1972 a 1996. Com um repertório clássico e momentos de grande emoção, como a participação de sua filha, Francesca Fogaça, e a homenagem a dona Maria da Silva, a artista encantou o público e celebrou suas raízes musicais em Taquara. Conhecida por interpretar “Porto Alegre é demais”, música de autoria de José Fogaça, que arrebatou a alma da cidade e dos gaúchos, ela encantou o público. O espetáculo ocorreu na noite da última quarta-feira (12), em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, promovido através de uma parceria entre Prefeitura de Taquara, Sesc Taquara, Unimed Encosta da Serra e Faccat.
Antes da apresentação, realizada no Centro de Eventos da Faccat, Delmar Backes, vice-prefeito de Taquara e diretor-geral da Faccat, falou sobre a importância da mulher na sociedade e dentro da família e destacou ainda a participação feminina entre os colaboradores da instituição de ensino. “A mulher presta uma relevante contribuição à sociedade, tanto no mercado de trabalho como dentro de seus lares. Está sempre preocupada com suas tarefas e em realizá-las da melhor forma possível, esbanjando competência e qualificação. E aqui na Faccat não é diferente, já que as mulheres compõem 60% do nosso grupo de colaboradores, professores e funcionários de outros setores”, reforça.





Entre as canções que foram interpretadas, como “Vento Negro” e “Horizontes”, Isabela Fogaça apresentou “Flor de Laranjeira”, música de sua autoria com composição escrita por seu tio Luiz Coronel, e que foi uma das concorrentes na Ciranda Musical de 1978. “Essa participação na Ciranda marcou também minha primeira apresentação em um palco. Lembro bem que, naquele dia, tive uma sensação de pertencimento à vida. Eu percebi naquele dia, mesmo sem ser escolhida e nem classificada na seleção final, a importância que é estar num palco, com músicos competentes. E, a partir de então, essa música passou a fazer parte da minha vida”, relata a cantora.
A cantora também fez questão de prestar uma homenagem a dona Maria da Silva, que tem 100 anos e estava na primeira fileira assistindo ao espetáculo. Dona Maria, de acordo com Isabela, foi uma das grandes incentivadoras de sua carreira. “Foi na casa da dona Maria que conheci meu marido”, revela Isabela, relembrando com carinho os tempos em que, ainda adolescente, subia aos palcos da Ciranda Musical e era recebida na casa de dona Maria, mãe dos cantores Paulo Silva e Victor Hugo.
*Fotos: Claucia Ferreira/Faccat e Cleusa Silva/Prefeitura de Taquara