A última crônica deste ano poderia ser sobre tragédias anunciadas, fatalidades e desgraças que assolaram o mundo.
Mas também poderia ser sobre solidariedade, alegria, comemorações e outras coisas boas que também contagiaram a todos neste ano que acaba.
E assim terminamos 2024, como os anos anteriores. Para alguns, melhor do que nunca; para outros, pior impossível.
O bem e o mal se alternando sempre, embora hoje a maldade impere, sem sombra de dúvida. E nem precisamos fazer retrospectiva. Está tudo aqui, vivo na memória, ainda.
Assim como viva está a esperança a cada virada de ano, fundamental para pensar que tudo pode mudar para melhor, sem esquecer que tudo se repete e que tudo pode acontecer.
Por isso, essa crônica não é sobre o que aconteceu em 2024, mas sobre o que temos neste único instante, que é o agora.
Muitos já estão em 2025 e nem perceberam. Um ano passa voando, assim como a nossa existência. E haverá novas tragédias e novas alegrias e novos acontecimentos e novas possibilidades até o fim.
Enquanto isso, celebre a oportunidade de estar por aqui, ainda. Se seu avião não caiu, se a enchente não te levou, se você não foi envenenado, se não adoeceu ou não foi atingido por uma bala perdida…então, meu caro amigo, só resta brindar e agradecer por chegar são e salvo ao novo ano que se aproxima!
E que possamos seguir fazendo e contando histórias, enquanto os dias, bons ou ruins, nos permitirem viver.
Desejo, sinceramente, um feliz ano novo a todos vocês, queridos leitores, porque, como dizia o inesquecível jornalista e ex-colega, já falecido, David Coimbra, a vida é boa, apesar de tudo! E é, sim, acreditem!